A beleza - você pode conferir em "História da Beleza", de Umberto Eco - tem história. E, pelo fato mesmo de ter história, significa que ela se relaciona com o tempo e com o espaço - como nós, seres humanos. Significa, então, que ela deve ser contextualizada para poder ser compreendida. E se podemos, de um contexto a outro, transfigurá-la, logo, a beleza é sempre submissa ao contexto que enfocar-mos.
Mesmo que a descrição da beleza se submeta aos critérios predefinidos de nossas perspectivas, há, ainda, a inversão surpreendente de seu fenômeno (este é ahistórico) de sua permanência na história da humanidade. Ou seja, não há história que esgote sua presença, se por história entender-mos a nossa aventura na Terra, a caminha humana. Não podemos pensar a vida humana - em qualquer momento espaço-temporal - sem algum critério de beleza que norteia as decisões pessoais, os caminhos culturais, a organização social, etc. Enfim, se mudam as formas da manifestação da beleza, não muda a necessidade de tê-la em conta na estrutura geral da vida humana.
Tendo isso em mente, viemos para descobrir, redescobrir, transmitir, compartilhar, com todos aqueles que se relacionarem conosco, as formas da beleza.
O primeiro desafio que propomos é: o que é e onde está a beleza?
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Beleza em Rede objetiva ser uma rede de transmissão da Beleza. Não importa qual o sentido específico que você dá à Beleza, o que nos importa é que você tenha condições de transmiti-la e, também, de se aprofundar no senso estético. Vale notar que para alguns filosófos, como Nietzsche, a beleza ou o senso estético está na mais alta conta dentre os valores da vida. A Beleza - cremos - é mais do que um belo corpo e uma bela paisagem... ela está implícita em cada decisão que tomamos e é responsável por boa parte da recriação de nossa humanidade.
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